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Blog muito interessante,tanto para professores como para alunos...confiram
Inclusão Digital na Escola
domingo, 13 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
As
3 regras de um bom dever de casa
Caros alunos,
As tarefas passadas pelos professores para serem feitas em
casa são muito importantes para o bom rendimento na escola. Por meio delas você terá oportunidade de
aprofundar os conhecimentos e fixar a aprendizagem. Ao executá-las é comum surgirem dúvidas, que
podem ser sanadas com a leitura do material didático da disciplina, consultando
seu professor, com a ajuda do responsável ou até conversando com algum colega
que já tenha aprendido a matéria.
Tenha em mente que:
1 O dever é seu.
Portanto, você deve ser capaz de fazê-lo sozinho. O que não quer dizer que orientações (sem
exagero) não sejam bem-vindas;
2 Você deve se esforçar.
Mas se estiver esgotado, é melhor parar e retomar o exercício em outra
hora, de cabeça fresca;
O
caminho para ser um bom aluno
A revista ISTO É da sermana passada (7 MAR/ 2012) traz uma matéria
sobre alunos que conseguiram passar em vestibulares difíceis no Brasil e no
exterior e dá quatro dicas para quem quer se dar bem nos estudos:
1 É preciso querer em primeiro lugar. É necessário ter dedicação, organização e
entusiasmo. Aprenda a ter disciplina
(por exemplo, seguir regras e horários) e estabelecer prioridades;
2 Seja curioso: leia um pouco de tudo, até mesmo para você
descobrir quais são as áreas de que mais gosta.
Saber se expressar adequadamente e ter um bom texto são habilidades cada
vez mais valorizadas;
3 Não se fie na memória, pura e simplesmente. Crie registros por escrito do que você leu ou
viu em aula. Isso ajuda o cérebro a
estruturar o conhecimento - e facilita a consulta, caso você tenha dúvidas;
4 Não limite os estudos ao ambiente escolar. Bibliotecas e espaços de educação informal
estão por toda parte, inclusive no mundo virtual. Pergunte, pesquise, descubra.
DICAS:
Como Estudar
Estudar exige mais do que paciência e força de vontade.
Estudar requer também, muita disciplina e o domínio de algumas técnicas - às
vezes, simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o
mínimo de tempo.
Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera. De fato, não
é fácil conseguir motivação hoje, e começar a estudar para uma prova que só
será daqui a 2 semanas. Mas isso, é só uma questão de reeducação de hábitos.
Experimente tirar 2 horas de seus dias, para estudar o conteúdo das aulas dadas
naquele dia. Com o tempo, você terá mais facilidade em compreender e memorizar
toda a matéria, e ainda sentirá uma queda no nível de stress das vésperas de
prova, quando o conteúdo se acumula, e você não sabe nem por onde começar a
estudar. Com essa metodologia, o menos vai virar mais. A matéria estará sempre
fresca na sua cabeça, e estudando menos, você estará aprendendo mais.
Abaixo seguem mais algumas dicas, bastante interessantes.
Como ler bem
"Ler um livro é estabelecer um diálogo animado pelo
desejo de compreender. Nossa leitura deve ser governada por um princípio
fundamental de respeito à voz que nos fala no livro. Não temos o direito de
desprezar um livro só porque contradiz nossas convicções, como também não
devemos elogiá-lo incondicionalmente se estiver de acordo com elas".
(Prof. Armando Zubizarreta).
Qualquer leitor, portanto, tem como primeiro desafio o de
estar pronto para ler: disposto a aprender e aproveitar a leitura. Mesmo em
caso de tratar-se, à primeira vista, de mera tarefa e não de algo que possa lhe
dar prazer. Essa preparação exige dois pré-requisitos: prestar atenção e evitar
a avidez. Devorar centenas de páginas não leva a nada.
Você vai ler? Saiba então que a compreensão de um texto
exige mais do que o simples correr dos olhos sobre as letras. Comece por
escolher um local tranqüilo, confortável, bem iluminado. E não se apavore em
caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível
cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura.
Recomenda-se, em geral, que não se passe ao parágrafo
seguinte sem ter entendido bem o anterior. Isso você pode conseguir, voltando e
relendo o trecho quantas vezes forem necessárias e, se preciso, recorrendo a
dicionários e enciclopédias. No entanto, não se deve interromper demais a
leitura. Por isso, conforme-se em aprender o significado geral, sabendo que,
com o hábito de ler, essa tarefa vai ficar cada vez mais fácil.
Lembre-se sempre que um mínimo de disciplina é indispensável
ao leitor que quer ou precisa aprender. A leitura, para ser mais produtiva,
pode ser dividida em fases:
» Faça um reconhecimento do texto para saber
de que assunto trata. Mesmo no caso de romance é bom ter uma idéia do tema
central.
» Procure isolar as informações principais.
Para isso, é bom sublinhar ou assinalar passagens.
» Ao encontrar expressões especializadas, (de
medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim,
além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de
sua leitura.
» Procure separar os fatos, das interpretações
que deles faz o autor. Retome as informações essenciais que foram isoladas
anteriormente, para saber que relações existem entre elas.
Assim, você estará pronto para estabelecer suas próprias
idéias sobre o texto. Mas lembre-se: o trabalho intelectual exige rigor. Por
isso nunca é demais voltar ao texto, reler e aperfeiçoar a leitura.
Como tomar notas
A escrita é um poderoso instrumento para preservar o
conhecimento. Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações
obtidas em aula, em livros, em pesquisas de campo. Manter os apontamentos é
fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas. Mas também não se deve ir
escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas supõe rapidez e
economia. Por isso, as anotações têm de ser:
a. suficientemente claras e detalhadas, para
que sejam compreendidas mesmo depois de algum tempo;
b. suficientemente sintéticas, para não ser
preciso recorrer ao registro completo, ou quase, de uma lição.
Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar
letras, sinais que só ele entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se
tratar de leitura, não basta sublinhar no livro. Deve-se passar as notas para o
caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à síntese: aprender a apagar
mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar somente palavras e
conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados conhecidos a ponto
de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar abreviaturas.
É preciso compreender que anotações não são resumos, mas
registros de dados essenciais.
Como educar a memória
Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções,
mas consiste em reter o que foi lido, reproduzir e reconhecer uma série de
experiências e pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória. Logo
após o estudo de algum ponto ou matéria, nota-se que o esquecimento também
trabalha: a mente elimina noções dispensáveis. Sem disciplina, entretanto,
nunca haverá um jogo útil entre memória e esquecimento, entre horas de estudo e
horas de descanso.
Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos
aprendidos, basta proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no
tempo. Repetir é importante, mas não só: saber de cor nem sempre vai além de um
papaguear mecânico. As técnicas psicológicas de memorização são complexas, mas
podem ser utilizadas simplificadamente pelo estudante. Algumas indicações:
a. ler mentalmente e compreender o assunto;
b. reler em voz alta;
c. concentrar a atenção em aspectos
específicos: nomes, datas, ambientes, etc.;
d. notar semelhanças, diferenças, relações;
e. repetir várias vezes em voz alta ou escrever
os conhecimentos adquiridos (os pontos principais);
f. fazer fichas com esquemas que incluam, de um
lado, a seqüência das noções principais e, do outro, detalhes referentes a cada
uma delas;
g. nunca esquecer de repousar, pois uma mente
cansada aprende pouco e retém com dificuldade.
Como estudar em grupo
Estudar em conjunto é um modo produtivo de fazer render ao
máximo o esforço do aprendizado. E há muitas maneiras de os estudantes se
ajudarem, mesmo que não se organizem em um grupo. Entre as mais importantes: a
comparação dos apontamentos das aulas e das horas de estudos. Assim, trocam-se
idéias e verificam-se os pontos fundamentais e os mais difíceis.
Dois princípios a serem pensados:
a. o estudo em conjunto deve refletir uma
inteligente divisão de trabalho;
b. as sínteses não garantem plena compreensão,
mas são interessantes como resumo dos conhecimentos adquiridos.
Quando o estudo em grupo é uma preparação para provas ou
exames, o aluno deverá estudar toda a matéria por si mesmo, de modo que o
trabalho com os colegas seja apenas uma revisão, uma possibilidade de
aprofundamento e, às vezes, de correção dos pontos.
Algumas possibilidades de organização e divisão de trabalho
no grupo:
» Cada um estuda partes diferentes de um
assunto e traz para serem fundidas na reunião;
» Cada um estuda e consulta fontes sobre o
mesmo assunto e expõe ao grupo, para uma comparação e aprofundamento;
» Cada um estuda um ponto de um capítulo e faz
seu relatório ao grupo, debatendo ou respondendo a perguntas depois.
É a voz corrente entre professores que a melhor maneira de
aprender uma matéria é ensiná-la aos outros. Os alunos podem comprovar isso nas
exposições orais de suas reuniões de grupo. E toda vez que um colega vier pedir
auxílio.
Como fazer uma redação
Comunicar, eis a principal finalidade de uma redação. Ou
seja: dizer algo, por escrito, a alguém. Mas o quê? A primeira operação para
redigir um tema é compreender corretamente o enunciado contido no título. Um
exame cuidadoso do título proposto dá ao estudante a exata delimitação do
assunto, permite-lhe perceber imediatamente como desenvolver o pensamento para
não fugir do tema. E conduz ao segundo passo: fazer um esboço do que vai ser
dito.
Há quem prefira esboçar o tema mentalmente. Nunca é demais,
porém, tenha o cuidado de anotar o plano, de modo que seja fácil segui-lo
depois. Fazer um esboço depende, é claro, do conhecimento do aluno. E até mesmo
do assunto. Mas um macete infalível é o da divisão em três partes: introdução,
desenvolvimento, conclusão. Começa-se por chamar a atenção do leitor para o
assunto, digamos, "A descoberta do Brasil", falando sobre a situação
de Portugal no século XV, o florescimento cultural, a Escola de Sagres e as
técnicas de navegação ali aperfeiçoadas. É a introdução, que conduzirá ao
desenvolvimento: a frota de Cabral, seus objetivos, a viagem e seus problemas,
a chegada a Porto Seguro, a comunicação da descoberta. Conclui-se de modo a
evidenciar a importância que foi atribuída ao fato, na época, podendo-se
adiantar algo sobre o significado histórico que teria depois.
Na exposição de assunto científico ou de caráter
interpretativo, é bom lembrar que o sistema é: antecipar o que se vai provar,
provar o que se havia proposto e enunciar o que já se provou. Nunca deixar,
também, de enumerar em estrita ordem alfabética, todas as fontes e toda a
bibliografia utilizada para compor o trabalho. Depois de tudo escrito, a tarefa
ainda não terminou. A redação feita em casa ou em classe deve ser revista. É
preciso ver se foram utilizadas as palavras mais expressivas, se não há erros
de grafia, se a pontuação foi bem feita. Não se exige de ninguém um texto
literariamente perfeito, mas escrever corretamente é obrigação.
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sábado, 21 de abril de 2012
RECEITA PARA LAVAR PALAVRA SUJA
Mergulhar a palavra em água sanitária.
Depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistencia de certeza.Por exemplo, a palavra vida.
Existem outras, e a palavra amor é uma delas,
que são muito encardidas pelo uso, o que recomenda esfregar
e bater insistentemente na pedra,
depois de enxaguar em água corrente.
São poucas que resistem a esses cuidados, mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tiram sujeira dificil, mas nada.
Toda tentativa de lavar a piedade foi sempre em vão.
Mas nunca vi palavra tão suja como perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas
soltam um liquido corrosivo, que atende pelo nome amargura,
que é capaz de esvaziar o vigor da lingua.
O aconselhado nesse caso é mantê-las sempre de molho
em umaciante de boa qualidade.
Agora, se você quer somente aliviar as palavras do uso diario,
pode usar simplismente sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo neste caso é misturar palavras que mancham
no contato umas com as outras. Culpa, por exemplo,
a culpa mancha tudo que encontra
e deve ser sempre alvejada sozinha.
Outra mistura pouco aconselhada é amizade e desejo,
já que desejo, sendo uma palavra intensa, quase agressiva, pode,
o que não é inevitável, esgarçar a força delicada da palavra amizade.
Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras
sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana, quando não é excessiva,
produz uma oleosidade que dá vigor aos sons.
Muito importante na arte de lavar palavras
é saber reconhecer uma palavra limpa.
Conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos,
que passeie pela expressão dos seus sentidos.
À noite, permita que se deite, não ao seu lado, mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme, a palavra, plantada em sua carne,
prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar essa convivência
até não mais perceber a presença dela,
então você tem uma palavra limpa.
Uma palavra limpa é uma palavra possivel.
Viviane Mosé
psicanalista
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